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O presidente do SEAC-PR, Rogério Bueno participou de evento na FACOP que teve como foco o debate da NR-38, norma regulamentadora que entrará em vigor a partir de 2024 e que trata da segurança e da saúde no trabalho nas atividades de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
A Norma Regulamentadora apresenta importantes avanços para os trabalhadores da limpeza pública, como a delimitação de velocidade máxima de 10km por hora para os caminhões de lixo durante a atividade da coleta, obrigação de fornecimento de protetor solar, água potável, uniformes e equipamentos de proteção mais adequados aos riscos da função.
O evento foi organizado pela UGT-PR, Conascon, Feaconspar, Facop, SELURB, SESMT, SEAC, MTE e Fundacentro e teve a participação dos Siemacos de Curitiba, Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Ribeirão Preto (SP) e ABC.
Contribuíram para as discussões do tema como palestrantes: Dra. Ana Paula Caodaglio e Carla Santana (SELURB); João Capana (Siemaco Ribeirão Preto); Washington Santos Maradona (UGT); os advogados Dr. Álvaro Nakashima e Dr. Raul de Araújo Santos; Regina Cruz (Superintendente do MTE); Rubens Patruni Filho (Auditor Fiscal), Luiz Carlos Poli (SEAC) e Geraldo Bizerra (FACOP).
Durante o evento foram feitas homenagens póstumas para Ariovaldo Caodaglio, ex-presidente do SELUR (sindicato patronal da Limpeza Urbana) e um dos precursores da NR-38, que faleceu no último dia 20.

É FUNDAMENTAL O ADIAMENTO DE SUA APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO, POIS SÃO NECESSÁRIOS MAIS DADOS E DISCUSSÕES PARA A SUA APROVAÇÃO.
O substitutivo à PEC nº 45/19, divulgado no último dia 22/06/2023, que propõe a completa reformulação da tributação sobre o consumo pela criação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS), além do chamado Imposto Seletivo (IS), gerou dúvidas, insegurança e incerteza.
A alíquota inicialmente apresentada de 25% já representava uma clara perspectiva de aumento relevante da carga tributária do setor de serviços. A concessão de benesses fiscais a diversas atividades no substitutivo, leva a uma conclusão inequívoca: a alíquota nominal inicialmente prevista deverá subir.
O setor teme o desemprego, com consequências para os trabalhadores e para a arrecadação de impostos, criando um círculo vicioso, contrário ao que se quer com a referida reforma.
Ainda, existe o risco de se assinar verdadeiro cheque em branco ao se delegar aspectos fundamentais acerca da tributação à Lei Complementar, cujas minutas e estudos de impactos econômicos não foram divulgados.
Compartilhamos da opinião de que o sistema tributário brasileiro precisa de ajustes. No entanto, aprovar uma reforma de tamanha importância, de maneira açodada e sem o devido debate, é uma atitude que beira a irresponsabilidade, justamente por afetar a principal fonte de recursos do Estado, por ter impacto direto na inflação, na sobrevivência das empresas e principalmente na capacidade de manutenção e geração de empregos.
Por isso, acreditamos que mais tempo dedicado à análise dos impactos potenciais é fundamental para garantir a segurança, transparência e eficácia dessa importante mudança.
Só a análise detida e rigorosa permitirá que tenhamos uma reforma tributária bem executada, que verdadeiramente simplifique o sistema e gere ainda mais investimentos e empregos.
Assim, pedimos, em nome de mais de 10 milhões de trabalhadores, hoje, formalmente empregados no nosso setor, que os legisladores e formuladores de políticas públicas estendam o prazo para avaliação e discussão da votação da proposta de reforma tributária apresentada.
Mais tempo permitirá que todas as partes interessadas analisem minuciosamente as implicações financeiras, operacionais e estratégicas da reforma. Um debate mais aprofundado e inclusivo proporcionará uma base sólida para decisões informadas, considerando as necessidades e as realidades de todas as partes envolvidas.
Ressaltamos que o nosso objetivo é garantir que a reforma tributária seja realizada de forma responsável, com o devido envolvimento dos principais atores. Tem-se que pensar em algo que aumente a base de arrecadação e diminua a alíquota efetiva de cada contribuinte, bem como traga os trabalhadores para a formalidade.
Por fim, não somos contra a reforma tributária, mas na condição de responsáveis pelo setor que mais emprega no País, principalmente os trabalhadores que estão em seus primeiros empregos, mulheres, negros e aqueles que carecem de educação formal e profissional, temos o dever de garantir que a reforma, não apenas promova a continuidade destes empregos, como também viabilize ainda mais contratações.

O mês de junho é o mês em que o SEAC-PR completa 45 anos de história. Uma história repleta de grandes realizações e de muita representatividade para o setor do asseio e conservação, um dos segmentos que mais movimenta a economia brasileira.
PARABÉNS A TODOS OS ENVOLVIDOS! E principalmente às empresas e empresários que confiam no trabalho do Sindicato e que estão juntos nessa caminhada de fortalecimento do segmento.
Saiba mais sobre a história do SEAC-PR:
O Sindicato foi criado em junho de 1978 pela iniciativa do Sr. Francisco A. de Paola.
Entre as grandes conquistas que podem ser mencionadas estão:
- Câmara Técnica de Serviços Terceirizáveis;
- Redução do ISS para empresas do setor;
- Criação das comissões de conciliação prévia;
- Fórum da Terceirização de Serviços;
- Ação Febrac;
- Representatividade junto à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal na luta por uma reforma tributária justa.

Entidades empresariais e prefeitos manifestaram preocupação com o texto da reforma tributária
O aumento nos impostos sobre o setor de serviços, a falta de um texto sobre a reforma tributária e a pressa em votar a proposta na Câmara dos Deputados traz insegurança e preocupação para importantes setores da economia, prefeituras e governos estaduais. O alerta foi feito por parlamentares, lideranças empresariais e prefeitos em seminário para discutir os rumos e avanços da Reforma Tributária, organizado pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), em Brasília.
Os representantes das maiores entidades empresariais e de associações comerciais de todo o país apontaram a preocupação com a elevação dos tributos sobre os serviços e alimentos, com impactos negativos sobre os empregos e o desenvolvimento regional. Também defenderam um tratamento diferenciado para os setores que mais contratam e temem ser prejudicados com as alterações na lei.
João Diniz afirmou na reunião que apoia a PEC 46 e quanto a PEC 45 só teria algum sentido se houver alíquotas variáveis e tiver tudo fechado no mesmo arcabouço. “Não adianta colocar alíquota variável sem dizer o quanto será essas alíquotas. Se a alíquota máxima for 25%, ele colocar uma de 23% variável, não vai resolver o problema. Tem que ter um arcabouço já fechado para ser se quiser ter algum tipo de apoio do setor de serviços. O senador Laércio Oliveira apresentou emendas nesse sentido”, disse Diniz.
O presidente da Cebrasse aproveitou para fazer um apelo aos deputados que pensassem na sobrevivência das bases dele, do emprego, e da carga tributária, do quanto a base dele vai ter que pagar a mais. “Um dado que me preocupou muito foi da Associação Brasileira de Supermercados que a cesta básica deve aumentar em 22%. Então é uma calamidade o que está sendo proposto!”, disse.
O senador Laércio Oliveira (PP-SE) comentou na reunião que João Diniz vem batalhando nessa pauta há muito tempo, mas lamentou a falta de clareza nas discussões sobre a PEC 45, que está em análise na Câmara. O senador sergipano defendeu uma mobilização contra a possibilidade de aumento na carga tributária que pode prejudicar o consumidor e atividades como o comércio, transporte, saúde, educação e turismo. Para compensar a elevação dos tributos e combater o desemprego, Laércio também apoiou a desoneração da folha de pagamentos das empresas.
“Chegou a hora do enfrentamento. Que reforma é esta que quer aumentar os impostos dos setores que mais empregam e geram 70% do PIB. Nós estamos começando uma cruzada porque a sociedade não aguenta pagar mais impostos”, justificou Laércio.
Coro de críticas
No mesmo sentido, o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) disse que a PEC em discussão é um salto no escuro e vai sobrecarregar o setor de serviços. “Precisamos de uma reforma que preserve a carga tributária, que mantenha o que cada um paga. A PEC 45 é uma garantia que vai aumentar os impostos e tumultuar a economia”, disse. O senador Efraim Filho (União-PB) concordou que atual sistema tributário é arcaico e obsoleto mas manifestou a preocupação com a falta de um texto consolidado para análise. Presidente da Frente Parlamentar de Comércio e Serviços, Efraim argumentou que a reforma deve ser feita para melhorar a vida dos contribuintes que pagam os impostos e não de quem cobra.
Estados e municípios
A Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), presidida pelo Prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, que representa municípios com 61% da população brasileira e 74% do PIB nacional, se manifestou contra vários pontos da PEC 45, como a extinção do ISS. As prefeituras e governos estaduais acreditam que a proposta representa uma afronta à autonomia dos estados e municípios e ao Pacto Federativo. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), reafirmou nesta terça que tem o compromisso de pautar a votação da reforma no plenário na primeira semana de julho.

O SEAC-PR participou da reunião da Câmara Técnica, que junto ao Ministério do Trabalho e Previdência e ao Siemaco Curitiba, discutiu problemas inerentes ao segmento da terceirização e o descumprimento de cláusulas convencionais pelos contratantes.
Criada pelo SEAC-PR em conjunto com a Delegacia Regional do Trabalho do estado em 2004, a CAMARA TÉCNICA DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS vem servindo de modelo para todos os estados e possui atribuições de propor medidas que visem inibir a propagação, nos serviços terceirizáveis, nos segmentos representados na Câmara, de casos de fraude dos direitos trabalhistas.

As
principais lideranças do setor de prestação de serviços de asseio,
conservação, serviços especializados e facilities estarão reunidas dia 30 de junho de 2023, no
Rio de Janeiro, no 2º Forum Pulire
America e 2º Forum Iberoamericano, presididos pelo empresário Adonai
Arruda, Presidente da FACOP – Fundação
de Asseio e Conservação, Serviços Especializados e Facilities.
Um dos destaques dos eventos a nível internacional, Toni D’Andrea, CEO
da Issa Pulire Network, já confirmou presença, assim como Ricardo Garcia,
Presidente do SEAC-RJ, e Edmilson
Pereira, Presidente da FEBRAC.
O setor de prestação de serviços de asseio , conservação e afins no Estado do
Rio de Janeiro, em 2023, compreende uma economia de mercado na ordem aproximada
de 1000 empresas (entre pequenas, médias e grandes empresas), que contratam 120
mil trabalhadores diretos, com todos os direitos trabalhistas assegurados por
Lei e por convenção coletiva de trabalho. As empresas prestam serviços
terceirizados para diversos tipos de contratantes, a exemplo de aeroportos,
shoppings, hospitais, escolas, condomínios, entre outros, tentando, desta
forma, racionalizar a cadeia produtiva da economia, com reflexos benéficos para
a sociedade como um todo.
Neste ambiente de grande repercussão econômica e
social, o setor também tem a sua representação sindical bem definida, com o
Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação – SEAC-RJ, que completa 60 anos
de existência neste ano, representando as empresas em todo o Estado do Rio de
Janeiro e os Sindicatos Laborais representando os trabalhadores em diversos
Municípios do Estado do Rio de Janeiro. Os respectivos entes representativos
(patronal e laboral) celebram anualmente a convenção coletiva de trabalho do
setor, estabelecendo novas condições de trabalho e flexibilizações trabalhistas
para a prestação de serviços.
O SEAC-RJ, cuja sede própria fica situada à Praça Pio X 89. 6º andar,
Centro/RJ, local central para todas as empresas, inclusive, a 10 minutos do
aeroporto Santos Dumont e a 5 minutos do recém inaugurado Centro de Treinamento
da Fundação do Asseio e Conservação, Serviços Especializados e Facilities -
FACOP, também tem representação sindical de grau superior, que é a Federação
Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação FEBRAC -
e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de
Janeiro FECOMÉRCIO-RJ e, por fim, a Confederação Nacional do Comércio – CNC. O
SEAC-RJ ainda tem filiações à organismos nacionais, como a Associação das
Empresas Prestadoras de Serviço do Estado do Rio de Janeiro - AEPS-RJ e a
Central Brasileira do Setor de Serviços - CEBRASSE, assim como com organizações
internacionais, a exemplo da International Sanitary Supply Association-ISSA, de
forma a prestar sempre a melhor e atualizada prestação de serviços e
informações para o mercado corporativo.
Um dos grandes desejos do setor acaba de ser concretizado com a inauguração, em
novembro passado, do primeiro Centro de Treinamento dos Trabalhadores do Setor,
que é a FACOP.
Os eventos, que
serão realizados na Fecomércio (Rua Marques de Abrantes, 99 – Flamengo) tem como objetivo
trocar informações e experiências para melhorar cada vez mais a qualidade da
mão de obra, a capacitação integral do trabalhador e, consequentemente, a
excelência na prestação de serviços deste segmento.
OS EVENTOS, COM VAGAS LIMITADAS, JÁ ESTÃO COM INSCRIÇÕES
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O presidente do SEAC-PR participou da 7ª Assembleia Geral Ordinária da Febrac, realizada na sexta-feira (19) em Aracaju (SE).
Os debates giraram em torno da agenda propositiva da federação e temas importantes para o setor.


Aconteceu, nesta quarta-feira (24/08), o terceiro encontro promovido pelo SEAC-PR em parceria com o Sindesp-PR que tem como objetivo ouvir dos candidatos do legislativo sobre pautas que interessam ao setor. Realizado na sede do SEAC-PR, o encontro contou com a presença da candidata a deputada estadual Maria Victoria e o candidato a deputado federal Ricardo Barros. “Cada vez mais a gente percebe a importância de criar esse movimento para os setores. As discussões têm sido enriquecedoras e ajudam a esclarecer muitos pontos que afetam diretamente nossas empresas e reafirmam a importância de olhar para o segmento, que hoje é o maior contribuinte da previdência”, disse o presidente do SEAC-PR, Rogério Bueno de Queirós.
No encontro, o empresário Adonai Arruda e ex-presidente do SEAC-PR abriu o encontro falando da importância de reunir lideranças políticas em torno do setor de serviços. “Temos uma longa história de caminhada e precisamos estar sempre alerta, pois temos que buscar lideranças positivas”, disse ele. Ainda, durante a abertura do encontro, mais uma vez ponderou-se o fato de o setor movimentar mais de 100 mil empregos diretos somente no estado do Paraná. “Precisamos de alguém na Câmara que nos represente, somente dessa maneira é que conseguiremos avançar nas pautas que precisamos para tornar o mercado cada vez mais produtivo e gerando ainda mais empregos”, afirmou o presidente do Sindesp-PR, Alfredo Ibiapina.
Durante o encontro esteve presente também o presidente do Siemaco Curitiba, Manassés Oliveira, que ressaltou a importância de os setores envolvidos em processos como a reforma trabalhista estar presente nas discussões. “Hoje somos o setor que mantém a economia brasileira, com milhões de trabalhadores, e não participamos da reforma trabalhista. Precisamos buscar a valorização da nossa categoria, seja por parte dos trabalhadores ou das empresas”, disse ele.
O candidato a deputado federal Ricardo Barros abriu sua fala falando da importância de ter uma frente parlamentar comprometida com as causas do setor e que as alianças são a melhor forma de avançar pautas no Senado e na Câmara. “A gente busca a governabilidade. Nosso objetivo é movimentar as pautas e fazer com que as coisas aconteçam”, disse ele. Ainda segundo o candidato, será votada em breve uma MP que altera a Lei de Cotas para Menores Aprendizes. “Estamos atentos a essas pautas e como partido que busca estar no centro das decisões, queremos agilizar essas votações, e nesses momentos as alianças são fundamentais”, disse o candidato.
Durante o debate, a candidata Maria Victoria também falou da importância de fazer essa ponte entre a categoria e o Estado, e que ter acesso aos recursos do governo é essencial para que as coisas aconteçam. “A gente legisla em tantos assuntos e é impossível saber de tudo, por isso é tão importante momentos como esses, em que podemos ouvir necessidades e bandeiras justas, que devem sim estar na nossa luta enquanto representantes políticos”, concluiu ela.
Próximos encontros
O Ciclo de Debates acontece até o dia 26 de setembro e o objetivo é reunir candidatos dos mais diversos partidos para discutir propostas para o setor. Os encontros acontecem sempre às 17h.
Confira a agenda abaixo:
31/08 (quarta-feira) – Candidato a deputado estadual Ademar Traiano e candidato a deputado federal Beto Richa, na sede do Sindesp-PR.
14/09 (quarta-feira) – Candidato a deputado estadual Alex Canziani e a candidata a deputada federal Luísa Canziani, na sede do SEAC-PR.
21/09 (quarta-feira) – Candidata a deputada estadual Carol Arns, o candidato a deputado federal Deltan Dallagnol e o candidato a senador Alvaro Dias, na sede do Sindesp-PR.
26/09 (segunda-feira) – Candidato senador Sérgio Moro, no SEAC-PR.

Nesta quarta-feira (17), cerca de 50 empresários e pessoas ligadas ao setor do asseio e conservação e segurança privada participaram do segundo encontro do Ciclo de Debates promovido pelo SEAC-PR e Sindesp-PR. Realizado na sede do sindicato patronal de segurança privada, a edição contou com a presença do candidato a deputado federal Felipe Braga Côrtes e teve como tema principal das discussões as cotas para PCD e menor aprendiz.
O Ciclo de Debates é uma forma de trazer aos setores, que hoje, juntos, geram somente ao estado do Paraná mais de 100 mil empregos com registro em carteira, discussões que são relevantes e que impactam diretamente as empresas e, consequentemente, trabalhadores. “Hoje, os dois setores juntos são os maiores empregadores e recolhedores de tributos do país. Ou seja, representamos grande parte da economia brasileira. Precisamos trazer nossas questões para o centro das discussões políticas, tributárias, econômicas, e estar aqui significa estarmos unidos nesta causa, que é do empresariado, mas é também de milhares de famílias que fazem parte do nosso setor”, afirmou Rogério Bueno de Queirós, presidente do SEAC-PR.
A ideia é debater diversas ideias de interesse do setor, e neste encontro, o candidato Felipe Braga Côrtes, que esteve à frente do Departamento de Políticas para PCDs na Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf) do Paraná, trouxe a questão das cotas para a conversa. “As pessoas acreditam que na questão das cotas não se mexe. No entanto sabemos que enquanto a gente não discutir, essa questão não avança. É preciso pensar em uma política que atenda de forma justa a luta da pessoa com deficiência e também o setor produtivo. Não adianta fazer uma lei impositiva que não se adequa à realidade”, disse o candidato.
“Hoje o setor público representa 60% do mercado de asseio, conservação e segurança privada. E quando vamos participar das licitações, o poder público nos cobra a execução das cotas, no entanto, nos impõe diversas limitações para contratação de funcionários. Ou seja, a questão vira um dos maiores problemas do setor. Nós não somos, de jeito nenhum, contra as cotas. O que o setor quer é que essa questão fique restrita apenas ao corpo administrativo das empresas, para que seja atendida de maneira justa. Tem empresas que tem mais de 10 mil colaboradores, mas a maioria são serventes de limpeza, segurança, zeladores”, disse o empresário Adonai Arruda.
Com as eleições chegando, os sindicatos patronais dos setores de asseio e segurança privada entenderam que seria o momento perfeito para unir a categoria e buscar soluções junto a representantes do executivo e do legislativo. “Precisamos encontrar pessoas que estejam comprometidas com as nossas lutas, tendo em vista a importância que os setores têm na economia brasileira. Muito oportuna a discussão das cotas com alguém que esteja à frente dessa luta”, concluiu o presidente do Sindesp-PR, Alfredo Ibiapina.

A partir de agosto de 2022, iniciamos um novo ciclo de eleitoral, no qual iremos escolher os novos representantes do Poder Executivo. E temos as eleições para o Parlamento com renovação de 1/3 do Senado Federal, e novos deputados federais e estaduais.
Todas eleições são de suma importância, porque é através delas que fortalecemos nossas instituições, tão necessárias para o desenvolvimento de um Estado Democrático de Direito. Neste momento, vou me concentrar nestas, pois são os representantes do Legislativo os responsáveis pela elaboração da lei e das reformas estruturais tão necessárias ao nosso país.
O Brasil carece de reformas estruturantes há muito tempo. Entra governo, sai governo e as mudanças, cruciais, sempre acabam fincando para trás por motivos diversos. Sendo o principal a falta de vontade política para realizar as mudanças que precisam ser feitas. Reforma administrativa, reforma eleitoral, reforma trabalhista e a reforma tributária, que por várias vezes, esteve na pauta para aprovação.
As empresas brasileiras vivem num verdadeiro manicômio tributário, com milhares de leis, Decretos, Normas Interpretativas e/ou regulamentadoras, soluções COSIT e outros tantos. Manter a empresa na legalidade é uma tarefa hercúlea do empresariado. Por vezes, dedicamos mais tempo aos assuntos fiscais, que propriamente a gerar riquezas e empregos.
Caberá aos novos legisladores a missão cívica de enfrentar este problema com muita determinação e que acabe com este pandemônio tributário que vivemos. Hoje temos um sistema altamente complexo, irracional, injusto, que estimula a judicialização, e permite a sonegação aos montes.
Neste “ciclo eleitoral “que se acaba ao fim deste ano, vimos por diversas vezes, ensaios de reforma tributária, mas de uma forma afoita, impensada, que não ataca os males do sistema tributário. O país SIM DE REFORMA TRIBUTÁRIA E NÃO DE UMA REFORMA DE TRIBUTO.
O que pudemos observar nas várias tentativas feitas na atual legislatura foi simplesmente uma troca de impostos, um “agrupamento de impostos”, com aumento de carga tributária, sem atacar os inúmeros problemas que o nosso sistema impõe a sociedade brasileira. São 5 trilhões de reais judicializados, face à imensidão de normas que as empresas precisam cumprir. Este é um dos problemas que não se atacou.
Temos uma enorme parcela da economia que não paga nenhum centavo de imposto. São 30% do PIB brasileiro, que não é alcançado pelos braços do “leão”. Pasmem senhores 30% do que se produz no Brasil, não se arrecada. São os sonegadores, a economia informal, elisão fiscal, dinheiro do crime organizado e do tráfico. Este problema também não foi atacado, por nenhuma das propostas apresentadas, e “quase aprovadas” no Congresso Nacional. Portanto, de nada adianta efetuarmos simplesmente uma REFORMA DO TRIBUTO, se não atacarmos os problemas mais profundos do sistema tributário brasileiro, que é desigual, injusto, complexo, caro, sem transparência, e sobretudo, o verdadeiro “verdugo” de milhões de empregos, pela alta carga tributária que impõem sobre a mão de obra.
O Brasil clama por uma REFORMA TRIBUTÁRIA que seja fruto de um amplo debate, envolvendo todos os setores da sociedade, com a participação de especialistas independentes na formulação das propostas.
Que sejam avaliados os impactos e os legítimos interesses de todos os setores da sociedade, que estimule a criação de empregos desonerando a folha de pagamento, e o crescimento contínuo da econômica,
O mundo está digital e exige uma nova “ordem tributária”, que desburocratize sua aplicação, que facilite o sistema de pagamento dos tributos, que traga economia e justiça aos contribuintes. Esta sim, será uma reforma tributária, e não simplesmente uma reforma do tributo.
Rogério Bueno de Queirós
Presidente Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Paraná.

O segmento de asseio e conservação é hoje um dos setores
mais importantes da economia brasileira. Além do pagamento de milhões de
impostos, o setor ainda é um dos que mais gera empregos, possuindo assim um
papel de grande relevância dentro do cenário de desenvolvimento nacional.
No entanto, nosso setor não tem recebido a devida atenção em
todas as esferas governamentais e legislativas e, com o objetivo de realizar um
papel de protagonismo, assim como a Federação Nacional das Empresas Prestadoras
de Serviço de Limpeza e Conservação, a Febrac, tem realizado, por meio da
discussaõ sobre questões como a reforma tributária, entendemos que é necessário
que haja o debate entre esfera pública e o setor de asseio.
Dentro deste contexto, o SEAC-PR está organizando o I Ciclo de Debates Eleições 2022, no
qual vai promover encontros com candidatos a senadores, deputados federais e
estaduais, de diferentes matrizes ideológicas e partidos, de forma a mostrar a
esses candidatos quais são as necessidades do setor.
O Ciclo acontecerá de forma presencial na sede do SEAC-PR e
também de forma virtual, ampliando assim a possibilidade de participação dos
empresários que queiram exercer seus papéis de cidadãos e de agentes ativos da
economia brasileira.
Ressaltamos a importância deste momento e a participação de todos. Um Brasil melhor só se fará se estivermos juntos!
I Ciclo de Debates
Eleições 2022
Datas: 18 de
julho (segunda-feira), 17 de agosto (quarta-feira), 31 de agosto
(quarta-feira), 14 de setembro (quarta-feira e 26 de setembro (segunda-feira).
Horário: 17h às 18h
Local: SEAC-PR – Rua Lourenço Pinto,
196 – 5º andar – Centro.
Para a transmissão virtual, entrar em contato com o SEAC-PR, que enviará o
link.
Para participar é necessário confirmar presença através do
email: seac-pr@seac-pr.com.br ou
pelo telefone 41 3323-1201