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O segmento de asseio e conservação é hoje um dos setores
mais importantes da economia brasileira. Além do pagamento de milhões de
impostos, o setor ainda é um dos que mais gera empregos, possuindo assim um
papel de grande relevância dentro do cenário de desenvolvimento nacional.
No entanto, nosso setor não tem recebido a devida atenção em
todas as esferas governamentais e legislativas e, com o objetivo de realizar um
papel de protagonismo, assim como a Federação Nacional das Empresas Prestadoras
de Serviço de Limpeza e Conservação, a Febrac, tem realizado, por meio da
discussaõ sobre questões como a reforma tributária, entendemos que é necessário
que haja o debate entre esfera pública e o setor de asseio.
Dentro deste contexto, o SEAC-PR está organizando o I Ciclo de Debates Eleições 2022, no
qual vai promover encontros com candidatos a senadores, deputados federais e
estaduais, de diferentes matrizes ideológicas e partidos, de forma a mostrar a
esses candidatos quais são as necessidades do setor.
O Ciclo acontecerá de forma presencial na sede do SEAC-PR e
também de forma virtual, ampliando assim a possibilidade de participação dos
empresários que queiram exercer seus papéis de cidadãos e de agentes ativos da
economia brasileira.
Ressaltamos a importância deste momento e a participação de todos. Um Brasil melhor só se fará se estivermos juntos!
I Ciclo de Debates
Eleições 2022
Datas: 18 de
julho (segunda-feira), 17 de agosto (quarta-feira), 31 de agosto
(quarta-feira), 14 de setembro (quarta-feira e 26 de setembro (segunda-feira).
Horário: 17h às 18h
Local: SEAC-PR – Rua Lourenço Pinto,
196 – 5º andar – Centro.
Para a transmissão virtual, entrar em contato com o SEAC-PR, que enviará o
link.
Para participar é necessário confirmar presença através do
email: seac-pr@seac-pr.com.br ou
pelo telefone 41 3323-1201

Evento que marcou
sucessão do empresário Adonai Arruda contou com a presença do vice-governador
do Paraná e grandes nomes do setor de facilities do Brasil
Cerca de 100 pessoas estiveram reunidas na Fecomércio, em
Curitiba, na cerimônia de posse do novo presidente do Sindicato de Empresas do
Asseio e Conservação do Estado do Paraná, o SEAC-PR. Depois de mais de 20 anos
à frente do Sindicato, o empresário Adonai Arruda fez a sucessão para Rogério Bueno
de Queirós, presidente e diretor da empresa Elo Facilities. “O maior legado que
recebo da história do SEAC-PR é a credibilidade, e isso devemos muito à
história que o Adonai construiu. Por isso, nessa nova gestão, a ideia é
fortalecer o setor e as entidades de classe, assumindo nosso papel de
protagonistas na geração de emprego, renda e no desenvolvimento do país e
lutando para honrar nossas trabalhadoras e trabalhadores, que mostraram,
durante a pandemia, muita força, determinação e sobretudo valor”, disse o novo
presidente.
A nova gestão chega com o desafio de lutar por interesses do
setor e por pautas como o estatuto do menor aprendiz, das cotas para PCDs, mas,
sobretudo por mais representatividade no que diz respeito às reformas
tributárias e trabalhistas. “Temos que estar cada vez mais fortes para que
deputados e senadores ouçam o setor e entendam que somos essenciais para o
crescimento econômico”, reforçou Rogério.
O empresário Adonai Arruda, que já presidiu também a
Federação mundial e nacional do setor, lembrou o quanto a ação unificada com
entidades que representam os trabalhadores também fazem a diferença nessa luta.
“O homem é um ser social. E sendo assim, ele só avança com a união. Assim, a
economia também só se solidifica quando as pessoas se unem. Uma das conquistas
do SEAC-PR, e que explica o avanço em diversas pautas do setor, é o bom
relacionamento com representantes dos trabalhadores. E é essa característica
que faz com o que o Paraná saia à frente no setor”, explicou Adonai.
O evento contou com a participação do vice-governador e
presidente da Fecomércio, Darci Piana. “É muito importante termos essa
confluência entre empresários e governo do Estado. O Paraná teve um dos maiores
índices de geração de emprego, e muito se deve ao setor do asseio e conservação
e facilities, que emprega milhares de pessoas e gera muitas oportunidades de
crescimento”, disse o vice-governador.
Durante a posse da gestão 2022-2026, estiveram também presentes o presidente da Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviço, Febrac Nacional, Renato Fortuna Campos, o Superintendente Regional do trabalho e Previdência, Paulo Kroneis, o presidente da World Security Federation, Jerferson Simões, o presidente do Siemaco Curitiba e da Feaconspar, Manassés Oliveira, o presidente da Associação Comercial do paraná (ACP), Camilo Turmina, e do auditor fiscal e chefe da seção de relações do trabalho na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Paraná, Luis Fernando Busnardo.
Estados representados
em Curitiba
Após a cerimônia de posse, presidentes dos SEACs de diversos
estados e associados da Febrac participaram de uma Assembleia Geral que, entre
outros assuntos, tratou de pautas como o Encontro Nacional de Empresas do
Asseio e Conservação, o Eneac 2022, que acontece no mês de maio, a questão do
teletrabalho para o setor, auxilia alimentação e PAT, o uso de máscaras, a
questão do menor aprendiz e o RELP – Programa de Reescalonamento do Pagamento
de Débitos no Âmbito do Simples Nacional.

22/06/2022
Cerca de 5 mil m² do
famoso calçadão de Curitiba passará por processo que inclui raspagem de
chicletes, varrição e aplicação de produtos profissionais
Domingo a Rua XV de Novembro vai acordar mais bonita. Isso
porque uma ação coordenada pela Fundação do Asseio e Conservação do Estado do
Paraná (FACOP) e a Associação Comercial do Paraná (ACP), com apoio do Sindicato
das Empresas do Asseio e Conservação do Paraná (SEAC-PR) e Spartan do Brasil,
vai levar para cerca de 5 mil m² do calçadão uma grande lavação profissional,
que envolverá cerca de 50 pessoas. Além da já tradicional varrição pela qual o
local passa diariamente, na ocasião será realizada a raspagem de chicletes do
petit pavê e a aplicação de produto específico. Toda a operação terá início às
19h30 e previsão de término às 00h.
“Todo o nosso entorno precisa ser preservado para manter a
animação do comércio. Por isso, a lavação das duas quadras servirá para que
demais lojistas ao longo do calçadão busquem a preservação como meio de
multiplicar o movimento em função da melhoria ao longo da via, tornando-a mais
atraente para o ir e vir das pessoas”, disse Camilo Turmina, presidente da ACP.
Para que tudo aconteça de forma tranquila, a ação contará
com a participação de 20 pessoas na coordenação, divididas entre equipes de
limpeza e professores da FACOP. A limpeza estará dividida em cinco etapas,
sendo a primeira delas a raspagem do piso para retirar os chicletes, a varrição
para retirar as sujidades mais superficiais, a aplicação de produtos
específicos que farão uma limpeza mais profunda, a esfregação do produto, e, na
sequência, a retirada e enxágue com o uso de caminhões-pipa.
“Receber o convite da ACP para coordenar esse evento mostra
o quanto a limpeza profissional é essencial. Estamos falando de valorização de
uma categoria que está presente no nosso dia a dia, e poder proporcionar a
revitalização de um espaço tão lindo quanto a Rua XV por meio de profissionais
capacitados, técnicas, produtos e ferramentas é uma forma de dar protagonismo
ao setor de limpeza e aos profissionais envolvidos nela”, conta Cássia Almeida,
executiva da FACOP. A coordenação do evento estima que serão utilizados cerca
de 40 litros de produto biodegradável, cedidos pela Spartan do Brasil para a
realização da ação e que foram autorizados pela Secretaria de Meio Ambiente.
“O calçadão da Rua XV
não é um calçadão sujo. Afinal, Curitiba é reconhecida entre tantas coisas pelo
asseio. Mas essa é uma ação que será executada por profissionais com
maquinários, produtos específicos e técnicas de limpeza profissional. É uma
limpeza mais profunda, e a ideia é oferecer para os curitibanos que passam pela
XV ainda mais orgulho da nossa cidade”, conta Rogério Bueno de Queirós,
presidente do SEAC-PR, entidade que representa as empresas e profissionais que
estarão atuando na ação.
Além do SEAC-PR, o evento terá o apoio da Prefeitura
Municipal de Curitiba, do Siemaco, da Guarda Municipal de Curitiba, da FAZ. As
empresas que atuarão na limpeza são equipes da Verzani & Sandrini, Orbenk,
Sanetran, Elo, Higiserv, Produserv, Obra Prima e Emparlimp.
Para garantir a segurança de todos os profissionais
envolvidos, haverá a presença de técnicos de segurança do trabalho e a exigência
do uso de EPIs, como óculos de proteção, capas, luvas, botas, entre outros. A
ACP e a FACOP ainda disponibilizarão lanche para os envolvidos.
Serviço
Limpeza Profissional Rua XV de Novembro
Data: 25/06/2022 (sábado)
Horário: a partir das 19h30
Local: Rua XV de Novembro - trecho entre as ruas Presidentes Farias e Rua
Monsenhor Celso.

Um enorme legado. E determinação para continuar escrevendo
uma história de sucesso. É desta maneira que a nova gestão do SEAC-PR chega ao
Paraná a partir de 2022. Hoje, temos um sindicato estruturado, com sede própria,
e com uma Convenção Coletiva de Trabalho flexível e moderna, antenada com as
necessidades do mercado e com um amplo sistema de benefícios, de fundamental
importância para os nossos trabalhadores. Essa foi uma Convenção construída ao
longo de muitos anos de negociação, baseada na confiança e na lealdade de
propósitos entre a parte patronal e a laboral. Podemos dizer que essa é a CCT
da união, da tradição com a inovação, das necessidades dos trabalhadores, com
as condições das empresas e dos mercados, da prevalência do bom segmento sobre
os interesses particulares.
Ainda, não há como assumir esta gestão sem reconhecer e
fazer referência a uma obra extraordinária, inovadora, transformadora. Estou
falando da FACOP, Fundação que hoje não só é replicada em outros estados do
Brasil, mas também por outros países, como é o caso do México. Transformar
sonhos em realidade não é fácil. E o SEAC-PR, em parceria com o Siemaco
Curitiba conseguiu realizar esse sonho, trazendo capacitação e treinamento para
uma camada da sociedade que, por circunstâncias diversas, se veem privadas de
oportunidades de aprendizagem.
Afinal, educar é transformar.
No que diz respeito à nova gestão, enfrentaremos desafios
imensos, especialmente pelo momento conturbado e adverso que atravessamos no
campo político-econômico no cenário nacional. Além de um cenário de polarização
política, de pandemia e até mesmo de guerra, travaremos lutas como a reforma
tributária, o Estatuto do Menor Aprendiz, a questão das cotas para PCDs, além
de precisarmos lutar para o avanço da reforma trabalhista, que já está
seriamente ameaçada, ora por decisões nos tribunais, ora por propostas
eleitoreiras, descoladas da realidade nacional.
Nosso país precisa sair da “UTI das legislações
estapafúrdias” e acabar com esse manicômio tributário e trabalhista que
enfrentamos. Só assim haverá crescimento robusto, sustentável e com geração de
emprego e renda.
Mas para mudarmos isso, prezados empresários, precisamos
fortalecer nossas entidades de classe, assumirmos nosso papel como
protagonistas. O segmento do asseio e conservação não pode se abster do direito
de lutar pelos seus direitos. O primeiro dos motivos é a origem do setor,
forjado por empreendedores que via de regra não são originários da elite do
país. Não temos o poder econômico da indústria ou dos bancos, tampouco eles têm
raízes tão fortes como as nossas.
Outro motivo está na força da nossa trabalhadora. Nossas
agentes de saúde, antigas serventes de limpeza. Vivendo nas chamadas zonas de
risco social, basta olhar para elas para vermos quanta força e determinação têm
essas mulheres. E nós precisamos honrá-las, fazendo com que legisladores do
país tenham o devido respeito com nosso segmento. Na pandemia, enquanto muitos
estavam protegidos em suas casas, nossas trabalhadoras estavam nos hospitais,
nas fábricas, executando suas funções de forma a auxiliar no combate ao vírus,
que trouxe tanto sofrimento para tantas famílias.
Não queremos benesses. Não queremos privilégios. Não
queremos regalias. QUEREMOS RESPEITO. Que as leis respeitem as particularidades
desta atividade tão importante para o nosso país. Um segmento de alta
relevância econômica e social, com a geração de milhões e milhões de empregos e
tributos. Além disso, hoje somos a porta de entrada para o mercado de trabalho
para muitos brasileiros.
Por isso te convido a jogar esse jogo conosco. Vamos juntos
buscar UNIÃO e FORÇA para um novo tempo. Este será nosso lema.
Muito obrigado!
Rogério Bueno de Queirós - presidente do SEAC-PR

Um ano de resiliência. Assim foi 2021. O ano em que a tão desejada
vacinação ganhou força e trouxe novamente esperança para o nosso setor e para o
mundo todo. Conseguimos vislumbrar novas possibilidades e uma nova realidade no
mundo do trabalho e dos negócios. Repensamos nossos protocolos e retomamos
atividades essenciais como é o caso da FACOP, que viu suas salas de aula
novamente com alunos, de forma presencial e segura. Essa retomada trouxe um
novo fôlego e, apesar de sabermos que a pandemia ainda não acabou, estamos mais
preparados e orientados, conscientes do nosso papel no combate ao Covid.
Além disso, 2021 foi um ano de realizações na FACOP.
Nosso material EaD mais uma vez rompeu fronteiras, e ganhou
forças em um momento em que as salas de aulas passaram a ser remotas. Os
investimentos que já foram feitos nesse material provou o quanto a FACOP está
sempre à frente do seu tempo, entendendo que o ensino a distância é um caminho
sem volta, e que torna possível levar o conhecimento a locais e a profissionais
que nem sempre têm a oportunidade de realiza-lo. Quanto orgulho deste material
e de tudo o que ele já proporcionou ao setor do asseio. Entre uma das ações
idealizadas pela Fundação é a parceria com o projeto Fraternidade sem
Fronteiras, organização humanitária que realiza o acolhimento e traz novas
possibilidades a refugiados. Nessa parceria, disponibilizamos os cursos EaD
para que pessoas que tiveram que abandonar seus países tenham uma nova
oportunidade no Brasil.
Ainda, a FACOP foi finalista do prêmio Sesi ODS, motivo de
muito orgulho para todos os envolvidos, afinal, foram mais de 100 instituições
inscritas e a FACOP ficou entre as cinco finais, com um projeto que ressaltava
o valor do capital intelectual da Fundação na democratização da limpeza
profissional em prol ao desenvolvimento sustentável. No projeto, foi abordado
como a instituição agiu estrategicamente durante a pandemia para democratizar o
acesso ao conhecimento na área da limpeza.
Dentre outros projetos desenvolvidos, o da interiorização da
Central de Empregos também merece destaque, pois leva aos trabalhadores e
empresas do Paraná a possibilidade de contar com seleção qualificada de
profissionais, contando com o expertise da FACOP para profissionalizar ainda
mais o setor do asseio. Essa é mais uma ação que só poderia acontecer graças à
parceria que temos com o Siemaco.
A participação da FACOP na edição 100% digital da Higiexpo
também fez história, ofertando conteúdo qualificado a um grande número de
pessoas. Foram tantos acontecimentos, todos eles marcados pelo profissionalismo
e pela dedicação de quem faz a FACOP dia a dia. Que alegria poder contar com um
time como esse e poder enxergar essa história, que vem sendo trilhada com muito
carinho, persistência, resiliência e pioneirismo.
Para os próximos anos, temos como objetivo continuar essa
caminhada, cada vez com mais entusiasmo e inovação. O projeto do Museu da
Limpeza Profissional será um desses projetos, que a partir de 2022 começa a
contar com o apoio de empresas que desejem construir a história da limpeza
profissional e, mais que isso, fazer história no setor do asseio e conservação.
Que seja um ano de grandes obstáculos. Estamos aqui
resilientes para atravessar todos e, como sempre, atingirmos o êxito em tudo
aquilo que nos propomos.

Adonai Arruda*
A reforma tributária vem se
tornando cada vez mais ponto de discussão entre o setor produtivo no Brasil.
Reuniões, encontros, movimentos estão se formando em torno desta pauta que pode
mudar a realidade econômica brasileira. O setor de serviços, grande responsável
pela geração de emprego e renda no Brasil, é um dos que será afetado
imensamente com a reforma, e, por isso, movimentos como o Simplifica Já,
encabeçado pela Central Brasileira de Serviços (Cebrasse) e outras 118
entidades, incluindo as empresas do setor do asseio e conservação, vem
colocando em pauta junto à Câmara, ao Senado e ao Executivo necessidades
urgentes para a implantação de um sistema tributário mais simples, seguro
moderno, transparente, justo e eficiente.
O Brasil é hoje um dos países com
o maior número de tributos. Quando olhamos para setores como a área de limpeza
e conservação, segundo maior empregador brasileiro com mais de dois milhões de
trabalhadores com emprego formal em 13 mil empresas, fica quase impensável uma
reforma que não tenha como objetivo desonerar a folha de pagamento e reduzir os
custos de mão de obra. Só assim será possível gerar cada vez mais novos postos
de trabalho e assim contribuir para o desenvolvimento do país.
Para que isso aconteça, diversos
empresários vêm se reunindo, inclusive com o ministro da Economia, Paulo
Guedes, para apresentar propostas e criar um diálogo com o Executivo. Assim,
foram criados grupos de trabalhos divididos por segmentos como educação, saúde,
mão de obra intensiva para que uma proposta adequada a todos os setores
aconteça. Como representante do setor de serviços, elencamos alguns pontos que
farão desta reforma uma grande aliada do setor produtivo no Brasil, e são eles:
1 – Fortalecimento da
autonomia de estados e municípios
É inegável que a estrutura
federativa do país precisa ser revista. Assim, ofertar uma maior integração
entre os entes autônomos e consequentemente mais qualidade no serviço prestado
à população faz-se necessário. Para tal, é preciso acabar com a dependência dos
fundos da União, assim como com o aumento da carga tributária.
2 – Estímulo à geração de
emprego com a desoneração da folha
Hoje, o Brasil apresenta custos
elevadíssimos com diversos encargos na folha de pagamento. Em um momento de
crise pelo qual estamos passando, é preciso reverter esse quadro para que
possamos retomar a economia.
3 – Não aumento da carga
tributária, sobretudo para quem mais gera empregos
O aumento da carga tributária em
setores como o de serviços e a agropecuária, por exemplo, pode gerar desemprego
e sobrecarga nos orçamentos públicos. Por isso, defendemos uma melhor
distribuição e redução da carga tributária a médio e longo prazo.
4 – Nacionalização da
legislação e simplificação imediata e contínua das obrigações acessórias
Propõe-se aqui a unificação da
legislação dos 27 ICMS e do ISS dos municípios, racionalização da legislação do
PIS Cofins e investimento em tecnologia da informação. Com isso, será possível
a criação de um cadastro único nacional e criação de Nota Fiscal Eletrônica de
serviços nacionais, e também a criação de nota fiscal eletrônica de ICMS
nacional, sendo que ambas terão um sistema de distribuição automática de
arrecadação para os entes de federação.
5 – Justiça fiscal
Previsão de alíquotas reduzidas
de ICMS quanto mais essencial for o bem de consumo.
6 – Modernização, integração e
melhoria do relacionamento entre fisco e contribuinte
Proposta de um fisco cada vez
mais profissionalizado agindo menos como litigante e mais como plataforma de
relacionamento com o contribuinte
*Adonai Arruda é
presidente do Sindicato das Empresas do Asseio e Conservação do Estado do
Paraná (SEAC-PR), diretor da holding Higiserv e presidente da Fundação do
Asseio e Conservação, Serviços Especializados e Facilities do Paraná
(FACOP-PR).

A reunião vai discutir os impactos que a reforma
tributária trará ao setor de serviços
O presidente do SEAC-PR, Adonai Arruda, participará, nesta
sexta-feira (16), de um evento realizado junto ao ministro da economia, Paulo
Guedes, para discutir os impactos que a reforma tributária trará ao setor de
serviços. O encontro, que acontecerá com apenas 20 entidades selecionadas do
Brasil todo, tem como objetivo levar ao governo federal preocupações como a
reforma do Imposto de Renda, que pode vir a onerar ainda mais quem investe em
atividades econômicas, como é o caso do setor de serviços.
“O Brasil precisa sim de uma reforma que ajude a criar um
ambiente positivo para o investimento e para o desenvolvimento do país. Mas é
preciso propor um equilíbrio no que diz respeito aos tributos. Somos o país que
mais tributa na área de bens e serviços, no emprego formal e no lucro das
empresas. É preciso estimular a retomada da economia, ainda mais neste período,
e não dificultar ainda mais”, diz Adonai.

Crise pode gerar prejuízo para milhares de trabalhadores e para a saúde pública
O avanço do novo Coronavírus no Brasil e as medidas para impedi-lo não só mudaram a rotina dos brasileiros e do mundo como também estão trazendo impactos que ainda não foram medidos, mas que já começam a se manifestar nos mais diversos setores. O isolamento social, popularmente chamado de quarentena, fez com que escolas, shoppings, comércios, repartições públicas fechassem suas portas por tempo indeterminado. E esse encerramento de atividades vai impactar diretamente um setor que está diariamente na linha de frente da batalha contra o avanço do Covid-19: o setor da limpeza.
“Entendemos que o momento é complicado para todos os setores. Mas os trabalhadores da limpeza são essenciais na manutenção da saúde dos ambientes. São eles os responsáveis por deixar nossos ambientes de trabalho livres de vírus. São profissionais essenciais. Além disso, são pessoas que fazem parte da base da pirâmide econômica, ou seja, são aqueles que mais precisam de assistência neste período”, explica o presidente do SEAC-PR, Sindicato das Empresas do Asseio e Conservação do Paraná, Adonai Arruda.
A maior preocupação do sindicato é que, com o fechamento das portas de empresas e órgãos públicos, contratos de prestação de serviço sejam suspensos e, consequentemente, os trabalhadores fiquem seus salários. “Hoje, dependendo do contrato de prestação de serviços, cerca de 80% do valor total pode ser destinado à folha de pagamento dos trabalhadores. Se tivermos a suspensão desses contratos, não conseguimos garantir a tranquilidade que esses profissionais precisam neste momento de crise. A maioria deles são mulheres que sustentam famílias inteiras, e este definitivamente não é o momento de deixá-los na mão”, reforça Manassés Oliveira, presidente do Siemaco, sindicato que representa os trabalhadores. Hoje, o Brasil que possui mais de 10 milhões de desempregados, pode ver essa taxa aumentar em mais de 20 milhões no pós-crise provocado pelo novo Coronavírus, segundo a previsão de especialistas.
Limpeza profissional como saída para prevenção
A preocupação com possíveis rompimentos de contrato não diz respeito somente à possibilidade de um alto número de demissões. Com a pandemia, o reconhecimento de profissionais que exercem funções básicas e essenciais vem ganhando força na internet. E o setor de limpeza, que engloba garis, coletores urbanos e profissionais de limpeza administrativa, hospitalar, entre outras também entram na categoria.
“O trabalho desses profissionais é essencial. Lidamos com saúde diariamente quando entregamos bancos, escolas, leitos hospitalares limpos e esterilizados para uso da população. Se não fossem esses profissionais, o caos estaria instalado e, por isso, pedimos apoio dos setores público e privado no sentido de não interromperem os contratos agora para então podermos dar segurança à categoria”, finaliza Adonai.
Sobre o setor do asseio e conservação
Empregando mais de 70 mil profissionais no Paraná, o setor do asseio compreende áreas como portaria, zeladoria, coleta urbana, serventes, merendeiras, camareiros, auxiliar de cozinha, jardineiros, entre outras. O setor historicamente é um dos que abriu os caminhos para a terceirização, e possui forte atuação no Paraná, com sindicatos patronal e laboral unidos ao contrário de muitas outras categorias. Essa união das categorias – empresas e trabalhadores – já trouxe inúmeras iniciativas que beneficiam o setor como um todo, entre elas a criação da primeira fundação educacional voltada para o setor, a FACOP, que oferece cursos de capacitação gratuitos aos profissionais do asseio.

Os sindicatos das empresas (SEAC-PR) e dos trabalhadores (Siemaco Curitiba) do setor do asseio e conservação, que hoje emprega quase 70 mil de trabalhadores na área da limpeza do Paraná, vêm a público demonstrar profunda preocupação com a situação desses profissionais.
Com o avanço do Covid-19, muitos contratos de prestação de serviços na área estão sendo suspensos ou cancelados, o que poderá ocasionar o desemprego de milhares de trabalhadores que estão também na linha de frente da batalha contra os avanços da doença.
O asseio é fundamental para a saúde da população. É um serviço de grande valor apesar de grande parte dos trabalhadores estar na base da pirâmide econômica com remuneração próxima ao salário-mínimo.
Neste momento, visando a um bem maior, unimos empregadores e trabalhadores para solicitar aos setores públicos e privados que dispensem os mais elevados esforços para a MANUTENÇÃO OS CONTRATOS visando dar tranquilidade a esses trabalhadores, responsáveis por limpezas de locais como as cidades, hospitais, escolas, shoppings, mercados e diversos outros ambientes.
SEAC - Siemaco - Feaconspar